Moinho de vento abandonado
Velho decrépito desonrado
Coberto de musgo e pó
Testemunho triste do tempo
Do que é ser velho e estar só.
Coberta de teias de aranha
Esta pedra gasta que arranha
É a mó que moia o trigo
Assemelha-se ao velho amigo
Que tombou na batalha
E esquecido da maralha
Jaz esquecido no pó.
E as Pás que não giram mais
Outrora afuniladas p´lo vento
Quebradas jazem sozinhas
Como aves abatidas
Como tristes andorinhas
Asas que esperam p´lo vento.
Asas que esperam p´lo vento.
Mas o vento ainda passa
Veloz e forte como outrora
Pois não crê que o semblante
Daquele velho gigante
Tenha sido derrotado.
Mas ao não conseguir acordar
O seu amigo de outrora
Passa frio intenso e louco
Forte cortante e rouco
E ao não vê-lo acordar
Parte gritando e chora.
Diogo Carvalho © Copyright.
Beautiful...
ResponderEliminarYou should'd seen the "translation" I got off of the internet, it's hilarious:) The old windmill look just like the old factory in my prints. They make me sad because they are always alone, but at the same time, I admire how strong and careless they remain facing the world. Good writing!
ResponderEliminarThank´s Chris !
ResponderEliminarSuni, i know about the translation,yeah,i do believe in the hilarious part lol.
I believe some old stuff is great "fuel" for the artist,old factories,windmills,they have that (i´m thinking about the proper word...)romantic ?! quality about them that just makes a photographer wanna take a few shots or a painter do a portrait,this is kind of hard to explain,but i´m sure that you understand what i mean.
Sorry for the late reply, it´s always great to hear from you.